Nos dias de festas de final de ano, nós, brasileiros, temos o hábito de comer castanhas, que aqui chamamos de portuguesas, mas que são encontradas em muitas partes do mundo.
E é uma pena que tenhamos herdado apenas parte do hábito de nossos antepassados lusitanos, que a introduzem necessariamente na ceia natalina, mas que também a consomem, se ela for bem armazenada, durante uma boa parte do ano, desde a colheita, que, no hemisfério norte, vai de meados de setembro a fim de novembro, até o final dos estoques.
O que comemos, na verdade, são as sementes de uma fruta – não comestível, porque é um ouriço – que tem muitas variedades.
A *castanea*, nome científico da castanha, tem várias espécies: a europeia (*castanea sativa*), a americana (*castanea dentata*) e a asiática (*castanea crenata*), entre outras. E cada uma dessas espécies têm muitas variedades, com tamanhos, colorações e doçuras diferentes.
A castanha é um alimento muito nutritivo e seu consumo traz muitos benefícios à saúde. Em muitos lugares, ao longo da história e ainda hoje, substitui o pão. Diferentemente das nozes, que têm muita gordura, a castanha é bastante rica em amido, vitaminas B e C, potássio, cálcio magnésio e zinco. A castanha é altamente energética. É, por isso, excelente complemento alimentar para atletas.
A castanha ainda traz os benefícios de ser antioxidante, pois contém ácidos gálico e elágico; digestiva, porque é rica em fibras; e ainda não contém glúten, sendo um alimento muito apropriado para celíacos.
A castanha tem sido usada, com sucesso, na indústria de cosméticos, especialmente na composição de produtos antienvelhecimento.
É um produto muito versátil, que vai muito além das formas tradicionais de consumo em festas de final de ano, em geral, assadas ou cozidas. Com a castanha, pode-se fazer doces, bolos, recheios, massas, farinhas e cerveja.
Aguardem outros posts sobre as castanhas!